Numa comunidade fotovoltaica de autoconsumo coletivo a eletricidade é gerada através de uma só unidade de produção – unidade esta que vai abastecer diversos pontos de consumo. Cada comunidade é constituída por um agente produtor e os seus vizinhos, exercendo cada elemento o seu papel. É uma boa solução para prédios e condomínios, sendo também igualmente adequada para empresas.
O produtor da comunidade de autoconsumo será aquele elemento com mais espaço físico na propriedade para a instalação da rede de painéis solares e que terá algum excedente.
No caso dos edifícios residenciais, o produtor mais óbvio será o condomínio, uma vez que dispõe de um espaço comum de maior dimensão – que é o telhado.
O produtor terá de ceder o espaço necessário e vai consumir parte da energia produzida pela instalação fotovoltaica. O restante da produção será disponibilizado aos outros elementos da comunidade de autoconsumo energético.
Os vizinhos são aqueles que estão interessados em aderir às energias renováveis, mas não têm espaço disponível, ou mesmo que não pretendem instalar um sistema solar fotovoltaico, mas encontram-se numa área vizinha ao produtor.
Cada membro que participa da comunidade de autoconsumo de eletricidade recebe a sua parte referente à energia que é produzida. Esta parte é definida com base no acordo de partilha previamente estabelecido. Para além de usufruir da energia solar partilhada, os vizinhos beneficiam ainda de um desconto em energia solar – tudo isto sem precisar de fazer qualquer investimento em equipamentos.
Depois de dado o primeiro passo para a criação de uma comunidade de autoconsumo de energia elétrica, através da instalação de placas fotovoltaicas no espaço disponibilizado pelo produtor, a eletricidade que lá seja produzida passará a ser distribuída entre os membros da comunidade. Há duas formas de dividir a energia gerada entre produtor e membros da comunidade:
- Através de quotas fixas – a energia elétrica é alocada a cada membro de forma igualitária, ou seja, na mesma quantidade;
- Através de quotas dinâmicas – a eletricidade produzida pela comunidade é alocada de acordo com o consumo estimado de cada membro.
Existem várias possibilidades:
- Autoconsumo coletivo em rede interna,
- Autoconsumo coletivo com uso da rede elétrica de serviço público,
- Autoconsumo coletivo em rede interna com armazenamento,
- Autoconsumo coletivo com armazenamento e uso da rede pública,
Caso pretenda mais informações pode consultar as faq da Erse sobre o autoconsumo coletivo clicando aqui.